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Com diagnóstico precoce é possível retardar o avanço da doença e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida à pessoa com Alzheimer e à família.

 

1 de setembro é considerado o Dia Mundial da Conscientização sobre a Doença de Alzheimer, por isso ao longo de todo o mês diversos órgãos e instituições do Brasil realizam a campanha Setembro Lilás, caraterizada por integrar ações que visam promover os cuidados com a saúde dos idosos e informar sobre a Doença de Alzheimer. Segundo dados do último relatório da Organização Mundial da Saúde, realizado em conjunto com a Alzheimer's Disease International, estima-se que 35,5 milhões de pessoas no mundo tenham a doença, e em 2030 esse número pode chegar a 65,7 milhões.

As preocupações se voltam para o Alzheimer por ser uma doença do cérebro incurável degenerativa que compromete de forma lenta e progressiva funções cerebrais como linguagem, memória, cálculo e comportamento. Com o tempo, a pessoa com Alzheimer tem sua independência reduzida, precisando de auxílio e cuidados intensivos para executar atividades diárias. Por isso, diagnosticar precocemente a doença é uma das formas mais eficazes de garantir melhor qualidade de vida à pessoa e à família.

Sintomas associdas à Doença de Alzheimer listados pelo Ministério da Saúde:

• Perda de memória para acontecimentos recentes.
• Repetição da mesma pergunta em um curto período de tempo.
• Dificuldade para acompanhar conversas ou pensamentos complexos.
• Afastamento do convívio social.
• Dificuldade para encontrar caminhos conhecidos.
• Irritabilidade, agressividade e interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos.

Somente o médico pode diagnosticar a Doença de Alzheimer e indicar tratamentos. Embora a doença não tenha cura, com o tratamento é possível desacelerar a evolução e preservar por mais tempo as funções intelectuais. Os melhores resultados costumam estar associados ao tratamento iniciado nas fases mais precoces da doença.

Formas de prevenção:

• Praticar, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física de três a cinco vezes por semana, com orientação de um profissional habilitado.
• Prezar por uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, alimentos ricos em ômega 3, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal.
• Praticar regularmente atividades intelectuais – leituras e jogos lógicos como palavras cruzadas, sudoku e cubo mágico.
• Evitar a ingestão excessiva de álcool e não fumar.
• Prevenir e controlar fatores de risco como diabetes, hipertensão e dislipidemias.
• Preservar as relações com familiares e amigos, organizando encontros e conversas frequentemente.

Fonte: Portal Unimed (Biblioteca Virtual em Saúde – Ministério da Saúde / Hospital Israelita Albert Einstein / Alzheimer’s Disease International).